Colegas, há um ano foi lançado o Programa de remoção do amianto das Escolas (PNRAE).
Seria ingénuo acreditar que este PNRAE surgiu totalmente independente das lutas do final de 2019 e em particular da greve inédita que uniu os Profissionais de Educação (pessoal docente e não docente) encerrando dezenas de escolas de norte a sul do país. Mais uma vez ficou evidente que um sindicalismo realmente diferente (democrático e independente) onde quem trabalha nas escolas tem o direito de construir coletivamente as formas de luta, pode ajudar a conseguir vitórias.
Como é público, o S.TO.P. foi o primeiro sindicato a dinamizar protestos contra o amianto escolar e fomos o único a dinamizar greves reivindicando a retirada desta substância cancerígena (de outubro a dezembro de 2019). Apesar de termos sempre convidado todos os outros sindicatos/federações docentes a juntar forças nesta luta, mais uma vez, mais ninguém quis a união nesta questão elementar de saúde para muitos milhares que trabalham (e estudam) nas Escolas.
VALE A PENA LUTAR COM FIRMEZA E PERSISTÊNCIA UNINDO TODOS OS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO
É certo que ainda não foi retirado todo o amianto das escolas mas é inegável que o Programa foi um passo importante no sentido correto. Do que temos conhecimento a esmagadora maioria das escolas que dinamizaram as lutas/greves em 2019 já foi retirado as estruturas de fibrocimento com amianto e muitas outras também já retiraram ou têm já agendadas essas obras.
Os colegas que conheçam escolas que ainda não foram intervencionadas, que nos reportem a situação por email: S.TO.P.SINDICATO@GMAIL.COM
Apesar dos constrangimentos atuais da pandemia, o S.TO.P. como sempre está disponível para dar VOZ E PODER a quem trabalha nas Escolas e dinamizaremos as reuniões sindicais que nos forem solicitadas (independentemente dos colegas serem sócios do S.TO.P.).
JUNTOS SOMOS + FORTES!
NOTA: esta fotografia foi tirada à frente da Escola Dom Domingos Jardo no Concelho de Sintra que iniciou a greve nacional em inícios de outubro de 2019. Essa greve foi decidida democraticamente pelos seus profissionais e as coberturas de fibrocimento com amianto já foram todas retiradas e em segurança para todos (ao contrário do que a Câmara Municipal de Sintra pretendia inicialmente – ver link com mais informações: https://sindicatostop.pt/programa-nacional-de-remocao-do-amianto-nas-escolas-um-passo-importante-mas-insuficiente/ ).