1.º Balanço e perspetivas da Greve

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Colegas, ontem terminou a GREVE NACIONAL do pessoal docente e não docente que o S.TO.P. dinamizou. Ainda não sabemos os números precisos de adesão à greve (enviámos um email nesse sentido às direções escolares), mas falamos claro e NÃO ENGANAMOS A NOSSA CLASSE: esta greve não fechou a esmagadora maioria das escolas!
 
Do que nos informaram as Escolas que devido a esta greve encerraram e/ou não tiveram qualquer aula foram:
– E.B. 2, 3 João da Meira (Guimarães);
– E.B. 2,3 de Lagares (Felgueiras);
 
– E.B. 2,3 Inês de Castro (Coimbra);
– E.B. 1 S. Martinho do Bispo (Coimbra);
– E.B. 1 Conchada (Coimbra);
– E.B. 1 Montes Claros (Coimbra);
– E.B. 1 Almas de Freire (Coimbra);
– E.B. 1 Santa Cruz (Coimbra);
 
– E.B. Dr. Vasco Moniz (Vila Franca de Xira);
 
– E.B. 2,3 António Sérgio (Sintra);
– E.B. 1 São Marcos (Sintra);
– E.B. 2,3 Padre Alberto Neto (Sintra);
– E.B. 1 Quinta da Fidalga (Sintra);
– E.B.  2,3 Ruy Belo (Sintra);
 
– E.B. 1 Orlando Gonçalves (Amadora);
 
– E.B.   2,3 Noronha Feio (Oeiras);
– E.B. 1 Narcisa Pereira (Oeiras);
– E.B.   1/JI Cesário Verde (Oeiras);
– E.B. 1/JI Jorge Mineiro (Oeiras);
 
– E.B. 1 Mestre Arnaldo Loura de Almada (Lisboa);
 
– E.B. 1 nº 1 Alvito (Alvito);
– EB1 Pontes de Marchil (Faro);
– E.B. 2,3 Dr. Alberto Iria (Olhão).
 
No entanto, tendo em conta que:
 
1. à semelhança de 2018, desde o início da sua divulgação, esta greve foi alvo de intensas calúnias por responsáveis dentro da própria classe docente e não docente – ex: que greve teria sido cancelada, que só os sócios do S.TO.P. é que podiam fazer, que o pessoal não docente não poderia participar, que só podiam fazer 3 dias ou nenhum, que era só no continente, etc…;
 
2. manifestamente os principais media dão sempre menos destaque às iniciativas do S.TO.P. do que a de outros sindicatos;
 
3. quando os Profissionais da Educação tinham conhecimento desta greve e não acreditavam nessas calúnias, mesmo assim, alguns Municípios e direções escolares dificultaram ao máximo o sucesso desta greve – ex: não colocando ou colocando nas escolas muito tarde os pré-avisos de greve e/ou apesar da adesão à greve, permitiram a abertura da Escola com um número de Profissionais claramente insuficiente.
 
Tendo em consideração estes 3 aspetos (e a logística de um sindicato com apenas 2 anos) sabermos que, mesmo assim, algumas dezenas de escolas encerraram devido à greve é positivo (1.º balanço).
 
PERSPETIVAS
 
O S.TO.P. representa na Educação um NOVO TIPO DE SINDICALISMO, onde as lutas/greves não são atos rituais (de x em x meses) independentemente do estado de mobilização de quem trabalha nas escolas, mas uma forma de transformar a realidade a favor do bem comum. Por isso temos feito lutas muito diferentes entre si e em dialética com a realidade (e já com vitórias – ver 3.ª página do boletim do S.TO.P. Boletim-S.TO_.P.-n.o1 (sindicatostop.pt)). E iremos continuar na linha da frente na defesa de TODOS que trabalham nas escolas. 
Por isso colegas, em todo o país, onde constatem que não estão salvaguardadas as condições mínimas de segurança para a comunidade educativa ou outros problemas, e onde mais docentes e não docentes estão dispostos a lutar para denunciar/exigir melhores condições, SOLICITEM-NOS uma reunião sindical (independentemente de serem sócios ou não sócios do S.TO.P.), enviando um email para s.to.p.sindicato@gmail.com
Nessas reuniões que podem ser online (abertas a todos os sócios e não sócios), DEMOCRATICAMENTE, os Profissionais de Educação poderão decidir que reivindicações e que formas de luta querem fazer (e podem contar com a ajuda do S.TO.P. para concretizá-las).
 
Por último, apesar de nunca terem respondido às dezenas de convites do S.TO.P. para juntar forças (inclusive 2 convites em novembro passado) a FENPROF marcou uma greve para dia 11 de dezembro. Ao contrário de outros, NUNCA CALUNIAMOS A GREVE CONVOCADA POR OUTROS SINDICATOS E AFIRMAMOS QUE ESSA GREVE É LEGÍTIMA E LEGAL.
 
Nota IMPORTANTE: o S.TO.P. avisou e enviou os pré-avisos de greve atempadamente a TODAS as entidades competentes. Se depois estas não fazem o seu trabalho e não enviam para as escolas não é da responsabilidade do S.TO.P. Apesar de não termos essa obrigação, mesmo assim também enviámos para todas as direções escolares (há mudanças de emails nas direções escolares, mas pelo menos a grande maioria terá recebido). Compreendemos que, para os vários poderes instituídos, não seja conveniente que quem trabalha nas Escolas (a ser explorado e desrespeitado há muitos anos) conheça um novo tipo de sindicalismo que já conseguiu em apenas 2 anos vitórias importantes com as suas lutas inovadoras e consequentes.
Cabe a cada Profissional da Educação (pessoal docente e não docente) tirar as DEVIDAS CONCLUSÕES e reforçar o único sindicato que os vários poderes tentam calar.
 
JUNTOS SEREMOS + FORTES!