Professores de centenas de escolas a paralisarem as avaliações!
Perante este êxito aumenta a desinformação e a tentativa de lançar o medo por parte de quem quer evitar que esta greve cumpra o seu objectivo de mostrar ao governo que os professores não estão a brincar e querem mesmo a devolução do que lhes está a ser roubado.
Diretores de escolas e, infelizmente também dirigentes de outros sindicatos, continuam a lançar a confusão e dúvidas (mais ou menos veladas) sobre as consequências de adesão parcial ao período de greve que foi convocada de 4 a 15 de Junho.
O S.TO.P. esclarece que:
– é um direito de todos os professores decidir aderir à greve.
– nenhum professor é obrigado a comunicar previamente se vai ou não aderir à greve em determinada reunião.
– a adesão à greve pode ser decidida pelo professor no momento de início da atividade ou mesmo que já tenha iniciado a atividade e no meio decida aderir à greve (durante a reunião).
– a decisão de aderir a um qualquer período da greve, a alguns períodos ou a todos os períodos de greve é uma decisão de cada professor.
– a adesão à greve não pode ter qualquer consequência disciplinar para o professor nem pode ficar registada no processo individual do docente.
Colegas,a greve convocada abrange as reuniões de avaliações que se realizem de 4 a 15 de Junho.
Tal como a greve que em muitos outros setores se convocam para o ‘trabalho extraordinário’ por períodos prolongados, cada trabalhador é livre de decidir em que períodos adere e em que períodos não adere.
Se assim não fosse, não existiria uma disputa permanente entre grevistas e entidades patronais durante todo o período de greve. Os trabalhadores grevistas apelando à continuidade da participação na greve e quem faz o jogo das entidades patronais (no nosso caso, o atual governo) a permanentemente tentar desmobilizar, como aliás se está a ver nesta greve.
Colega, não te deixes intimidar. Organiza o calendário de participações na greve na tua escola. ESTAMOS A FAZER HISTÓRIA!