AÇORES EM LUTA!

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NOTA DE IMPRENSA de colegas dos Açores (que gentilmente enviaram ao S.TO.P.).

“Em virtude da Greve Nacional de Educadores de Infância e de Professores dos
Ensinos Básico e Secundário ao serviço de avaliação dos alunos, que decorre desde o dia 18 de junho, não existiu, hoje, na Escola Secundária Manuel de Arriaga, a agendada entrega de avaliações dos alunos do 10.º ano de escolaridade.
Pelas mesmas razões, também não ocorrerá a entrega das avaliações dos alunos do 7.º e 8.º anos de escolaridade, que estava prevista ocorrer amanhã, 5ª feira.
Esta 4ª feira pelas 13 horas, no momento que havia sido destinado para entregar as avaliações do 10º ano de escolaridade, estiveram cerca de 50 professores
na entrada da Escola Secundária Manuel de Arriaga, para em conferência de
imprensa explicar aos órgãos de comunicação social as razões que os levaram à não realização de todas as reuniões de avaliação do 7º, 8º e 10º ano.
No período compreendido entre o dia 18 de junho e o dia de hoje, foram
agendadas 51 reuniões de avaliação, sem que nenhuma delas tivesse sido
concretizada, impedindo que todas as 27 turmas dos anos de escolaridade em apreço concluíssem o processo de avaliação.

Contrariamente ao que já foi dito por alguns, os professores não estão a exigir
nenhum pagamento retroativo, nem reivindicam qualquer atualização adicional que compense a desvalorização salarial dos últimos 10 anos. Os professores estão apenas e tão só a solicitar que seja cumprido o compromisso assumido pelo governo da República, de respeitar a história profissional de cada um.
A justiça da nossa reivindicação não dá espaço para aceitar qualquer outra
solução que contemple uma subtração parcial e definitiva do tempo de serviço de cada um de nós. Importa igualmente referir, que por compreensão com as implicações orçamentais que esta justa reposição poderia implicar se fosse imediata, sempre afirmámos e continuamos a afirmar, por intermédio das nossas estruturas sindicais, que compreendemos que a contemplação do tempo de serviço seja gradual, dispersa nos próximos anos.
No contexto autonómico nacional, que confere autonomia legislativa às
Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, apelamos ao Governo Regional dos Açores que reúna com os nossos representantes legais, os sindicatos, por forma a chegar a um entendimento justo, que integre a totalidade do tempo profissional de cada docente, à semelhança do que já ocorreu na Região Autónoma da Madeira.”

NOTA DE IMPRENSA de colegas dos Açores (que gentilmente enviaram ao S.TO.P.)."Em virtude da Greve Nacional de…

Pubblicato da S.TO.P su Giovedì 28 giugno 2018