ACTUALIZAÇÃO: GREVE CONTINUA, pelo menos, ATÉ 5 MARÇO.

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ACTUALIZAÇÃO: GREVE CONTINUA, pelo menos, ATÉ 5 MARÇO.
 
Colegas,
o GOVERNO e o MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO continuam a tentar enganar e a desconsiderar Profissionais da Educação e as comunidades educativas:
– em abril de 2020, António Costa PROMETEU que, no próximo ano letivo, todos os alunos teriam DIREITO a um computador e acesso à rede;
– em outubro 2020 PROMETERAM realizar testes de diagnósticos rápidos nas escolas mas, até há bem pouco tempo, tal não foi verificado (apesar da Cruz Vermelha ter disponibilizado gratuitamente meio milhão de testes para as Escolas em setembro);
– ESCONDERAM deliberadamente à sociedade que, mais de metade de todas as escolas públicas, tiveram casos de COVID-19, numa tentativa manifestamente de má fé para enganar, mais uma vez, todas as comunidades educativas;
– em janeiro 2021, antes do encerramento das escolas, mas já com pandemia descontrolada, o governo defende que as Escolas têm que continuar abertas (devido à sua função essencial), mas os Profissionais da Educação estavam e continuam sem ter o direito à integração na lista prioritária de VACINAÇÃO;
– já no atual confinamento, o governo diz que as empresas têm de pagar telefone e net aos trabalhadores no contexto do teletrabalho, MAS o ME continua a não garantir o mesmo para os professores e alunos;
– A 2 fevereiro de 2021, apesar de diretamente interpelado pelo S.TO.P. numa reunião negocial, o ME nem sequer se dignou a RESPONDER como pretende salvaguardar a situação dos professores com filhos menores no contexto do E@D.
 
 
Face à manutenção da irresponsabilidade do governo em não ter garantir as condições para o ensino à distância (ex: falta de meios informáticos/internet para alunos/professores e a situação dos professores com filhos menores) e também em não garantir as condições para TODOS os Profissionais da Educação/alunos que estão a ir para as escolas de acolhimento (sem separadores acrílicos entre alunos e alunos/professor, falta de testes de diagnósticos, Profissionais da Educação que estão a trabalhar nas escolas mas sem direito à pertencer à lista prioritária de vacinação, etc), o S.TO.P. vai manter a greve, pelo menos, até dia 5 de março.
 
Esta greve nacional de 1 a 5 de março, além de pressionar o governo a melhorar as condições, continuará a permitir que os Profissionais de Educação que sintam a sua saúde/vida em risco a possam salvaguardar.
 
 
Mais uma vez afirmamos: NÃO ESTÃO SOZINHOS na defesa da vossa saúde e a dos vossos familiares!
 
JUNTOS SOMOS + FORTES!
 
 
A PARTILHAR.
 
 
Nota: como todas as greves de vários dias, cada trabalhador tem o direito a aderir o número de dias que entender (seguidos ou alternados).