Continua o “mau perder” do ME

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O ME, apesar da sua narrativa, tem mostrado profundo desprezo por quem trabalha nas escolas. Recentemente tivemos mais dois exemplos paradigmáticos:
 
1. O ME abriu o prazo de candidaturas para a MI mais cedo do que o normal, o que implicará que ainda menos horários estarão disponíveis. Consequentemente mais colegas ficarão longe das suas famílias com as inerentes consequências para milhares de crianças/jovens e/ou familiares idosos (para não falar dos avultados gastos associados);
 
2. Além disso, o governo recorre ao Tribunal Constitucional para tentar inverter duas derrotas que sofreu no parlamento. Tentando assim impedir professores das Escolas de Ensino Artístico, de efetivarem e, também, contestar a lei que o obriga a negociar alterações ao atual regime de concursos.
 
Desta forma a tutela revela, mais uma vez, ter problemas com direitos democráticos, como ficou evidente quando, durante longos 18 meses (julho 2018 a janeiro de 2020), impediu o S.TO.P. de participar nas reuniões sindicatos-ME, “castigando” apenas o S.TO.P. por termos sido o único sindicato a seguir a vontade de milhares de colegas, expressa em várias sondagens independentes, iniciando uma greve às avaliações com forte impacto. Da outra vez não nos conseguiram vergar e, mais uma vez, estaremos na primeira linha na luta contra este ME e as suas artimanhas.