Esta semana recebemos o acordo (na íntegra) de 2010 em que o Ministério da Educação (ME) e sindicatos/federações docentes concordaram nomeadamente com as quotas para o acesso ao 5.º e 7.º escalões, algo com profundas consequências que ainda se fazem sentir na vida de milhares de professores.
Porque recordamos isso agora? Além de continuar em vigor, este acordo (que nunca foi sufragado democraticamente por quem trabalha nas escolas) é tão favorável às políticas economicistas que o próprio ME num recente despacho de 31 agosto de 2022 reivindicou precisamente esse acordo para manter as referidas vagas de acesso ao 5.º e 7.º escalões.
TODOS OS SINDICATOS SERÃO MESMO IGUAIS?
Apesar de alguns colegas insistirem em colocar todos os sindicatos “no mesmo saco” (algo que o ME agradece certamente) o S.TO.P. surgiu apenas em 2018 e é o único sindicato que, além de permanentemente sem sectarismo insistir na união de todos os sindicatos/federações docentes na defesa da classe, tem também efetivamente tentado mobilizar quem trabalha nas escolas para uma luta forte e consequente. Os mais céticos podem verificar isso com estes dois exemplos concretos só no último ano:
– Balanço da greve do início do ano letivo passado em que o S.TO.P. mais uma vez foi o único sindicato a dinamizar (setembro 2021):
https://sindicatostop.pt/balanco-do-inicio-deste-ano…/
-Tentativas sucessivas por parte do S.TO.P. em dar voz e poder a quem trabalha nas escolas para lutas no final do ano letivo passado e/ou no início de presente ano letivo (setembro 2022):
https://sindicatostop.pt/ao-lado-de-todos-na-luta-em…/
Será justo alguns colegas, apesar da sua indignação/revolta nas redes sociais contra todos os sindicatos, não participarem nos frequentes plenários democráticos abertos a sócios e não sócios do S.TO.P., depois afirmarem que todos os sindicatos são iguais?!
Apesar da confusão de alguns colegas, trair a classe não é não dinamizar iniciativas/lutas quando (infelizmente) não há condições de mobilização (em alguns casos protestos de meia dúzia de colegas até podem ser contraproducentes). Trair é não dinamizar plenários e/ou lutas quando efetivamente há condições de mobilizações na classe e deixar essa mobilização ir “esmorecendo aos poucos” como infelizmente já aconteceu 2008 (quando o S.TO.P. ainda não existia) e em 2018 quando o S.TO.P. foi o único sindicato a dinamizar as lutas de forma consequente e foi intensamente atacado/caluniado pelo ME e por dirigentes de outros sindicatos.
Felizmente, cada vez mais Profissionais da Educação reconhecem que o S.TO.P. é efetivamente um sindicato diferente, não sectário e que apesar de ser de longe o sindicato mais jovem na área da Educação, tenta sempre dinamizar (ou ajudar) as lutas necessárias (e possíveis a cada momento) para quem trabalha nas escolas.
Agradecemos a confiança crescente!
JUNTOS SOMOS + FORTES também para evitar que mais acordos lesivos a quem trabalha nas escolas sejam assinados com o ME.
Acordo (na íntegra) de 2010 entre o ME e sindicatos/federações docentes disponível no seguinte link: https://drive.google.com/…/1vHb3ovTlPqmllDQjuag…/view…
p.s. O único sindicato/federação docente que nos respondeu disponibilizando o acordo foi a FNE. Foi a primeira vez, desde 2018 e após mais de 40 emails enviados à FNE (e a todos os outros sindicatos/federações docentes), que a FNE nos respondeu. Caraterizamos que isso aconteceu devido à pressão que os sócios dos vários sindicatos da FNE terão feito nesse sentido (agradecemos também publicamente a todos esses colegas e a todos os outros que pressionaram os seus sindicatos).