O S.TO.P. no DN, além de falar dos atrasos nas aprendizagens, denunciou também graves problemas que afetam todos os Profissionais de Educação (pessoal docente e não docente) nomeadamente:
-uma política educativa errada e injusta que efetivamente cada vez mais desmotiva, precariza e sobrecarrega os profissionais que trabalham nas escolas.
– além disso o governo manteve o fim da gestão democrática nas escolas, a imposição de avaliações artificiais com quotas, aumento do trabalho burocrático, a municipalização que tanto tem precarizado e despedido pessoal não docente, perda significativa do poder de compra ou a passagem involuntária de milhares de profissionais da educação da CGA para a Segurança Social (com gravíssimas consequências), etc;
– inexistência de uma política concreta para evitar o envelhecimento dos profissionais da educação e o assédio laboral que eles sofrem regularmente;
– no roubo do tempo de serviço que tanto desmotiva e indigna a classe docente.
E onde voltámos a propor para minorar a falta (e envelhecimento) da classe docente (que tanto tem prejudicado milhares de alunos) nomeadamente:
“alterar os ataques sofridos nas últimas décadas por quem trabalha nas escolas, diminuir o número de alunos por turma, criar incentivos para os profissionais de educação deslocados (subsídio de transporte e/ou alojamento como acontece noutras profissões) e, nos concursos, criar por exemplo uma lista única de graduação profissional (uma para concurso interno e outra para concurso externo), reduzir o tamanho dos Quadros de Zona Pedagógica, não criar dificuldades aos colegas da Mobilidade Interna e permitir a vinculação a todos os profissionais de educação com mais de três anos de serviço (independentemente de a entidade patronal ser o Ministério ou as autarquias)”.
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