Se os Profissionais de Educação assim o decidirem democraticamente, o S.TO.P., mais uma vez, está disponível para dinamizar as lutas/greves necessárias para exigir nomeadamente:
– um protocolo igual em todo o país que torne uniforme as medidas a adotar perante infeções nas escolas (com testes para todos os contactos próximos, incluindo os da escola);
– pela contratação (sem precariedade) dos profissionais de educação (pessoal docente e não docente) realmente necessários para acompanhar devidamente os nossos alunos;
– pela redução significativa do número de alunos por turma.
Continuamos a denunciar a existência de uma espécie de “lei da rolha” sobre muitas das Escolas onde surgiram e surgem casos comprovados da COVID-19. Temos conhecimento de vários casos comprovados que não chegam à comunicação social ou de vários casos em que turmas foram enviadas para casa porque houve pelo menos 1 aluno infetado com COVID-19. Mas os professores desses mesmos alunos continuam a lecionar outras turmas. Ainda existem casos em que alunos infetados são enviados para casa e os seus colegas de turma, bem como os seus professores sem efetuarem qualquer teste, continuam a frequentar a escola. A falta de um protocolo igual em todo o país que torne uniforme as medidas a adotar perante infeções nas escolas (com testes para todos os contactos próximos, incluindo os da escola) representa um perigo para a saúde pública na medida que a maioria dos alunos infetada não manifesta qualquer sintoma mas será um agente de propagação (representando um grande perigo para os grupos de risco da sua família e também dos Profissionais da Educação envelhecidos).