Colegas,
faz precisamente 2 anos que se iniciou a GREVE mais longa e com maior impacto de sempre na Educação em Portugal.
Um único sindicato nacional OUSOU fazer o que todos os outros por algum motivo não quiseram… simplesmente seguir o que duas SONDAGENS a professores coincidiam: a forma de luta mais pretendida era a greve às reuniões de avaliação. Essas duas sondagens independentes eram conhecidas por todos os sindicatos pois foram dinamizadas pelos bloggers mais visitados da classe docente e tiveram a participação de milhares de colegas.
Ou seja, o mais recente, recém-criado e, por isso, o mais pequeno sindicato, ousou dinamizar uma grande luta em defesa da sua classe. Curiosamente o mesmo sindicato que há poucas semanas tinha também ousado ser o único sindicato a apoiar a luta vitoriosa dos colegas das AEC https://www.facebook.com/…/a.19370137366…/2537674716547335/…
PODÍAMOS TER GANHADO ESSA LUTA CONTRA O M.E. !
Colegas, não é difícil chegar à conclusão que efetivamente podíamos ter ganhado. E não seria a vitória de um único sindicato, mas de TODA uma classe, o que, naturalmente, também teria efeitos positivos em todo o sistema educativo.
Isso também ajuda a perceber a intensidade do ataque a que esta greve foi sujeita (estavam em causa muitos interesses instalados há décadas).
Podíamos ter ganhado porque, se um sindicato sem logística praticamente nenhuma (algumas dezenas de sócios), totalmente silenciado pelos principais media até dia 15 de junho, atacado brutalmente pelo ME/governo e, infelizmente, caluniado intensamente por muitos dirigentes de sindicatos tradicionais (que, salvo honrosas excepções, lançaram falsidades sobre a legalidade do S.TO.P., da sua greve, das consequências desta, etc.), conseguiu tamanho impacto, imaginem se tivesse tido apoio de, pelo menos, mais um sindicato.
Calúnias essas que curiosamente voltaram a acontecer contra o S.TO.P. quando este ousou em outubro de 2019, novamente, fazer o que ainda não tinha sido feito em defesa de quem trabalha (e estuda) nas Escolas: https://www.comregras.com/o-boicote-sindical-a-greve-do-s…/…
UM SINDICALISMO DIFERENTE E SEM SECTARISMO É FUNDAMENTAL PARA GANHAR NO FUTURO !
É importante referir que, como durante a greve, o S.TO.P. desde o seu início, enviou apelos de UNIDADE a todos os sindicatos/federações docentes: nos últimos 2 anos já enviámos mais de 30 emails nesse sentido e sobre diferentes temática e até agora nenhum quis juntar forças em benefício de quem trabalha nas Escolas.
SE O GOVERNO SABE BEM QUEM ATACAR, QUEM TRABALHA NAS ESCOLAS, TAMBÉM DEVE SABER QUEM APOIAR !
Como se viu nessa greve fortíssima o governo NUNCA teve dúvidas sobre quem quis atacar. Senão vejamos, os ataques do governo: Nota Informativa a 11 de junho (a única greve nacional em curso era a do S.TO.P.); único sindicato impedido de nomear para o colégio arbitral foi o S.TO.P.; os serviços mínimos atacaram apenas as avaliações dos anos de exame (que estavam inicialmente marcadas entre 4 a 15 de junho, exatamente a data da greve convocada pelo S.TO.P.); email da dgest a 20 de julho (a greve de todos outros sindicatos já tinha terminado a 13 de julho) e envio de inspetores para as escolas a 22 de julho (mais uma vez só a greve do S.TO.P. se mantinha).
Ou seja, se o mesmo governo que nos desconsidera, ataca e rouba não teve dúvidas de quem atacar, quem trabalha nas Escolas também não deve ter dúvidas qual o sindicato que deve juntar forças.
NO PASSADO COMO NO FUTURO, QUANTO MAIS FORÇA TIVER UM SINDICATO DIFERENTE, MAIS DIFERENTE PODERÁ SER O NOSSO FUTURO !
Infelizmente como o S.TO.P. previu no último 1º de maio, novos ataques se preparam para a Escola Pública com consequências para quem lá trabalha (e estuda). Recentemente a Ministra Alexandra Leitão admitiu que poderá haver novos congelamento de carreiras. É no mínimo curioso que, no mesmo ano que o governo disponibilizou cerca de 1 000 milhões de euros para o Novo Banco e conhecemos aumentos de 75% para os seus administradores, este governo admite novamente atacar a classe que mais contribuiu para tapar os buracos de outros bancos num passado não muito distante.
Nesse contexto social complexo que se AVIZINHA, mais abusos por parte dos poderes instituídos ocorrerão (governo, municípios, diretores, etc.) e, por isso, ainda mais necessário será um sindicalismo efetivamente democrático e independente (e com excelente apoio jurídico) para melhor defender quem trabalha (e estuda) nas Escolas.
Colega, reforça um sindicalismo realmente diferente (e com direito a apoio jurídico com os melhores advogados de direito laboral), ADERE AO S.TO.P: https://sindicatostop.pt/aderir-2/
JUNTOS SEREMOS + FORTES também para enfrentar os grandes desafios que se avizinham!