No seguimento do plenário e da sondagem online, apesar de toda a campanha de desinformação, esta greve nacional de pessoal docente e não docente continua até 22 setembro. Como confirmam os pré-avisos de greve entregues atempadamente às entidades competentes: https://sindicatostop.pt/greve-de-todos-os-profissionais-da-educacao-pessoal-docente-e-nao-docente-de-20-a-22-de-setembro/
EXIGIMOS RESPEITO E JUSTIÇA!
O ME deverá desde já mostrar, com atos, que está disposto a corrigir as várias injustiças denunciadas pelo S.TO.P. nas últimas semana (incluindo a integração do pessoal não docente despedido) e, também, de uma vez por todas, acabar com o seu bloqueio negocial que se arrasta há demasiado tempo. Ou seja, urgentemente deve iniciar reuniões negociais com os sindicatos (com datas definidas) em torno de temas fundamentais para quem trabalha nas Escolas. Por exemplo sobre as QUOTAS de acesso aos 5.º e 7.º escalões, modelo de AVALIAÇÃO injusto e artificial com quotas (pessoal docente e não docente), PRECARIEDADE docente (AEC e Contratados, incluindo a questão dos colegas lesados da Segurança Social), VINCULAÇÃO pelas reais necessidades do sistema educativo, rejuvenescimento e contabilização de todo o TEMPO DE SERVIÇO congelado da classe docente, regime de APOSENTAÇÃO especial (sem penalização a partir dos 60 anos de idade e direito a uma pré-reforma digna), valorização em particular do pessoal não docente com SALÁRIOS de miséria, a GESTÃO escolar democrática, ULTRAPASSAGENS na progressão da carreira, a MUNICIPALIZAÇÃO, CONCURSOS docentes justos através da graduação profissional, redução do número de ALUNOS por turma e medidas para combater a indisciplina, diminuir o EXCESSO de trabalho burocrático e definição clara entre as COMPONENTES letiva e não letiva, SUBSÍDIO de alojamento/transporte e passagem da SS para CGA para todos os Profissionais de Educação que se sintam lesados, processo de posicionamento remuneratório e de reposicionamento de carreira dos Técnicos Superiores de Educação, etc. Estamos fartos de esperar e de tanta desconsideração por nós e as nossas famílias. E Profissionais da Educação desmotivados/exaustos não conseguem prestar o serviço que as nossas populações precisam e merecem. Esta luta é por nós, pelas nossas famílias e pela qualidade da Escola Pública em benefício das nossas crianças e jovens.
QUEM LUTA, PODE NÃO GANHAR SEMPRE MAS QUEM NUNCA LUTA, NUNCA GANHA!
Onde for possível, organizem fundos de greve entre todos os Profissionais da Educação: JUNTOS SOMOS + FORTES!
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NOTA IMPORTANTE: Como é público, o governo pretende concluir o atual processo de municipalização ao longo deste ano letivo (a 31 março de 2022). Além dos malefícios desta municipalização, ninguém nos garante que, se após esta primeira fase de municipalização sem grandes protestos, o governo depois não pretenda incluir também a gestão do pessoal docente nos municípios. Ou lutamos agora de forma veemente, ou será muito mais difícil travar este processo no futuro