Como é público, apesar da realidade que se vive em muitas escolas no atual contexto pandémico, as entidades responsáveis continuam a fazer um BALANÇO “positivo” e a afirmar que as escolas são “locais relativamente seguros”.
No entanto, apesar da “lei da rolha” que existe em muitas escolas, da ausência de testes e, após informação oficial que o GRUPO ETÁRIO dos 10 aos 19 anos é claramente aquele onde o aumento de casos COVID-19 tem sido mais expressivo (aumento de 142% em outubro), a Direção Geral de Saúde e o Ministério da Educação decidem nada fazer, mantendo orientações absurdas, como manter alunos sentados lado a lado nas salas de aula, entre outras.
Além disso, existe uma discrepância gritante entre as escolas na forma de atuação perante casos de infeção, fruto de ORIENTAÇÕES DÍSPARES dos respetivos delegados de saúde. Este tipo de atuação, representam um desrespeito à saúde/vida das comunidades educativas e das suas famílias e, também, uma profunda desconsideração pelos nossos Serviços e Profissionais de Saúde (muitos à beira da rutura).
O S.TO.P. contactou os BLOGUES DeAr Lindo, ComRegras e VozProf, no sentido de realizar uma sondagem/inquérito dirigida a todos os Profissionais de Educação para aferir sobre a necessidade, ou não, da marcação de uma greve.
É sabido que o S.TO.P., para defender a saúde dos Profissionais da Educação no atual contexto pandémico, EXIGE:
– um PROTOCOLO igual em todo o país, o qual uniformize as medidas a adotar perante infeções nas escolas (com testes para todos os contactos próximos, incluindo os da escola);
– a CONTRATAÇÃO efetiva dos profissionais de educação (pessoal docente e não docente) realmente necessários para acompanhar devidamente os nossos alunos;
– um regime de PROTEÇÃO aos Profissionais de Educação inseridos nos grupos de risco;
– pela REDUÇÃO significativa do número de alunos por turma.
A decisão é de TODOS, partilha com mais Profissionais da Educação e PARTICIPA neste inquérito: