Como o Jornal «Público» volta a publicar (clicar para ler), a realidade dos colegas contratados com horário incompleto continua a ser de angústia, mas nunca de resignação perante esta grave injustiça!
Para além do mais, refira-se que estes colegas são sempre candidatos a horários completos, por obrigatoriedade das regras do concurso e, depois, podem ser colocados num horário completo ou incompleto, aleatoriamente. Quando conseguem obter uma colocação, os horários impostos quase nunca reconhecem a flexibilidade necessária que, por exemplo, a mudança da dinâmica familiar implica e, quase sempre, impedindo-os de acumular esta profissão com outro emprego/horário.
É uma autêntica “lotaria” pela qual passam dezenas de milhares de professores todos os anos, muitos com mais de uma ou até duas décadas de tempo de serviço.
Convém recordar que esta precariedade a que estamos sujeitos, é uma realidade desde o momento em que se manifesta preferências (julho/agosto) para todo o ano seguinte, no qual, não raras vezes, mudam as circunstâncias da vida pessoal de cada um.
O S.TO.P. nunca se esquece dos professores contratados (alguns membros da Direção são-no inclusive) e, como é público fomos o primeiro sindicato a apoiar desde o início estes colegas (Braga, Porto, Celorico), a que, felizmente, se juntou posteriormente outro sindicato (protesto em Lisboa). Continuaremos nesta luta!
Somos todos professores e temos de estar unidos em todas as lutas!