Resumidamente o ME esclareceu as seguintes questões:
- Serão disponibilizadas gratuitamente para todos os Profissionais de Educação (pessoal docente e não docente) e alunos os materiais de proteção individual;
- Não serão realizados quaisquer testes à Covid-19 antes de 18 de maio (ao contrário do que está previsto em Universidades portuguesas);
- Não serão realizadas quaisquer medições de temperatura antes da entrada nas Escolas;
- Os casos de mobilidade por doença serão automaticamente renovados (por compromisso de honra). Só os novos casos (a candidatar-se à mobilidade por doença) é que necessitarão dos documentos requeridos;
- Se algum aluno faltar a uma exame por causa da Covid-19, aplica-se o mesmo procedimento do que com qualquer doença.
2. Se todos reconhecem que este 3.º está a ser ainda mais trabalhoso e stressante do que o normal (para professores, pais e alunos), porque o governo insiste em prolongar em mais duas semanas o 3.ºPeríodo (pelo menos até ao 9.ºano de escolaridade)?
3. Que medidas estão a ser tomadas para minorar a exaustão dos Professores?
4. E os profissionais de Educação hipertensos e diabéticos, com que base científica, agora, já não são considerados grupo de risco?
O S.TO.P., mesmo após esta reunião, continua a considerar que não estão reunidas – neste momento – as condições para um regresso aos estabelecimentos escolares. Parece-nos um risco desnecessário para a saúde pública, tanto mais quando estamos a poucas semanas do final do ano letivo e para os alunos do Secundário temos o ensino à distância e consideramos inexequíveis as orientações para as creches/pré-escolar
Transmitimos também, com desagrado, que vemos o ME colocar a responsabilidade quase toda aos diretores escolares (as diretrizes deveriam ser semelhantes para não existirem ainda mais discrepâncias/injustiças entre escolas).
Colegas, por último, como ficou evidente nas várias lutas que dinamizámos (contra o amianto, a violência nas Escolas, a precariedade dos Profissionais de Educação e a necessidade do seu rejuvenescimento, etc.), queremos deixar claro que os Profissionais de Educação (que, mais uma vez, estão a fazer um grande esforço/dedicação em defesa dos seus alunos e duma Escola Pública) poderão contar com o S.TO.P. na primeira linha na defesa dos seus direitos e da Saúde Pública.
Nota: Nesta reunião a 11 de maio com o ME (onde intervieram em sua representação os secretários de Estado Susana Amador e João Costa) os sindicatos, mais uma vez, tiveram direito a apenas uma única intervenção de 7 minutos. Ao contrário dos Secretários de Estado que tiveram cada um direito a duas intervenções sem limite de tempo pré-definido. O S.TO.P., mais uma vez, foi o único sindicato a criticar este tipo de procedimento.