Reunião com o Jornal «Expresso»

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Face ao silêncio do Jornal Expresso, perante a onda de indignação gerada pela publicação das suas últimas palavras cruzadas, o S.TO.P., não desistiu e foi hoje pessoalmente à sede do Jornal Expresso mostrar a indignação dos docentes perante os responsáveis máximos do jornal.

A delegação do S.TO.P., mesmo sem marcação mas com a nossa pressão, foi recebida pelo diretor do Expresso, João Vieira Pereira.
Após expressarmos a indignação da nossa classe face ao sucedido, o diretor transmitiu-nos que a direção do Expresso tem respeito pela classe docente, mas nunca se posiciona ou “censura” o trabalho de colaboradores. No entanto garantiu que o próprio colaborador (responsável pelas referidas palavras cruzadas) irá na próxima edição em papel falar desse “erro”.
No final reafirmámos as nossas diferenças, mas por uma questão de transparência queremos transmitir o sucedido a todos os docentes. Um novo sindicalismo também se constrói assim.

Mais uma vez como no passado (ex: calúnias contra os professores no Telejornal da RTP), tentaremos não deixar em branco todos os desrespeitos e/ou calúnias que fazem a uma classe que não é nem pode ser definida como “Ensinam quando não estão em greve”.

Somos uma classe constituída por milhares de profissionais que percorrem muitos quilómetros diariamente para melhor preparar o futuro das nossas crianças e jovens (sem qualquer subsídio de alojamento e transporte e com elevados prejuízos familiares) e por milhares de profissionais que com mais de 60 anos continuam a dar o seu melhor perante turmas sobrelotadas, indisciplina e tanta, tanta burocracia desnecessária…

Continuamos em várias frentes a exigir JUSTIÇA e RESPEITO!