Fomos alertados que há dezenas de Profissionais da Educação de escolas do concelho de Leiria com situações laborais extremamente precárias nomeadamente Assistentes Operacionais sem direito a qualquer subsídio (de alimentação, de Natal…) nem seguro (subcontratados através de uma empresa de trabalho temporário).
A grande maioria desses colegas não estão sindicalizados no S.TO.P. e os outros sindicatos nada fizeram para questionar esta flagrante falta de direitos, por isso recorreram ao S.TO.P..
Ontem, em sua representação, levámos na nossa delegação Profissionais de Educação de Leiria inclusive quem sofre essa brutal precariedade há longos meses, a uma reunião com a Câmara Municipal de Leiria onde tivemos oportunidade de denunciar também a falta crónica desses Profissionais de Educação, que para além de sobrecarregados nas tarefas diárias a cumprir não conseguem efetuar um acompanhamento individual ou em grupo das crianças e jovens que necessitam dessa ajuda e vigilância.
Salientámos ainda a necessidade de afetar às escolas mais funcionários com vínculo e com melhores condições, nomeadamente pelo facto de agora termos uma escola inclusiva, e por isso com alunos que necessitam de muito mais assistência. Como sempre, estaremos disponíveis para dinamizar as lutas que esses e todos os colegas democraticamente decidirem.
Atenção, perante estes e outros ataques, se não respondermos de forma democrática e combativa, a tutela, nomeadamente através da Municipalização, poderá precarizar ainda mais as condições de TODOS aqueles que trabalham nas escolas (hoje os Assistentes Operacionais, amanhã poderão ser os Professores ou outros Profissionais da Educação).
NÃO ACEITAMOS ANDAR PARA TRÁS, COM CONDIÇÕES LABORAIS CADA VEZ MAIS SEMELHANTES ÀS DO SÉCULO XIX, agravada atualmente com o brutal aumento do custo de vida que torna cada vez menores os salários de quem trabalha.
Como sempre, por exemplo na luta contra o assédio laboral de um diretor a professores numa escola de Viseu, estes e todos os outros Profissionais da Educação (mesmo os que não são nossos associados) podem contar com o S.TO.P. para os representar e dinamizar lutas decididas democraticamente.
Informem-nos de mais situações semelhantes de superexploração ou de assédio a Profissionais de Educação para S.TO.P.SINDICATO@GMAIL.COM
Não estão sozinhos: UM POR TODOS E TODOS POR UM!
p.s. A mudança do Secretário de Estado João Costa para Ministro da Educação apenas reforça que, se nada fizermos, o objetivo deste “novo” governo PS também será de continuidade na política educativa com os resultados que infelizmente bem conhecemos.